terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Isso não é uma história de amor,Isso não é um post de apenas um filme...


Quem me conhece sabe que sou viciada no Woody Alem, que adoro a forma realista dele de ver o amor,o que é um pouco contraditório pois cresci assistindo os contos de fadas da Disney,e também adoro eles.As vezes eu acho que as pessoas procuram tanto o romantismo no cinema, a fantasia, afinal, foi essa idéia que o cinema nos cria,que elas perdem as vezes a oportunidade de aprender e absorver as mensagens fortes que as vezes ele nos passa. Quantas frases "tapas na cara" vc não ouve assistindo um filme do Woody,ou até mesmo o 500 Dias Com Ela. Eu estava assistindo ontem no telecine pela 10000000000 vez 500 dias com ela,eu fiquei repetindo todas as frases que eu já decorei do filme,como tantas delas são verdade,e como existe pessoas que amam esse filme,e ao invés de tirar proveito do que assistiram,as vezes repete os mesmos erros das personagens. Isso não é fácil,afinal o Woody por exemplo ele é o personagem, o diretor,o escritor e mesmo assim consegiu ter uma vida mega confusa amorosa, mesmo dizendo coisas incríveis em seus filmes,sendo um gênio na tela,mas foi humano na vida real.
Esse é um momento mais café,literalmente, pq pensei nessas coisas um dia quando estava tomando um café sózinha no Cine Odeon no centro da cidade,como já deixei claro que esse não é um blog apenas de críticas.Eu gosto da idéia do cinema emitar a vida,eu me odentificar,me ver na tela, as conversas,os diálagos,as dúvidas,as vezes é na pele de uma personagem que nem parece com vc,"um pai de família",mas pq vc um dia pensou daquela maneira,teve aquele questionamento por um segundo vc consegue ser ver na pele daquele homem,rola aquela indentificação,isso para mim também faz parte da magia do cinema.Eu as vezes posso me ver como a mocinha,ou a vilã,ou até o monstro,ou uma personagem engraçada.Oscar Wilder diz que "A vida é importante de mais para ser levada a séria", acho que isso tem tudo a ver com o Woody,mas na verdade na prática a gente não consegue, a gente sempre tem as nossas "neuras", crises de preocupações, mas acaba que a gente vai levando a vida assim, eu pelo menos, com músicas ao fundo,passarinhos cantando.Uma outra coisa que amo nos filmes dele são o final, é que quebra essa coisa,que para vc estar feliz vc tem que terminar com a pessoa amada,rica,numa casa bela,etc,fica quase um quase um vaco,tenho amigos que reclamam que são tristes,eu acho perfeito,afinal o filme conta um pedaço da vida,não a vida toda,e pq definir a vida toda daquela personagem em 90minutos? Pow deixa ela viver mais um pouco, a vida é bem mais que 90minutos. Dizem arte emita a vida,acho que as vezes deveria se ao contrário,absorver mais da arte nas nossas vidas,ver o que ela tem a nos dizer,afinal se ela nos emitou,é algo que já dizemos sendo dito pela segunda vez e talvez seja a hora de finalmente colocarmos em prática!
Eu estava a tanto tempo sem escrever aqui,esqueço como escrever essas coisas me faz bem,nada mais a declarar,até mais!